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MARIA QUITÉRIA: MULHER, GUERREIRA E DE GRANDE PERSONALIDADE.

Logo após a proclamação da Independência do Brasil, o Conselho Interino de Governo, sediado em Cachoeira, aqui na Bahia, conclamou os baianos do Recôncavo a se alistarem para luta da independência do Brasil. Neste contexto histórico, Maria Quitéria solicitou o consentimento ao pai, Gonçalo Alves de Almeida, para ingressar no Regimento de Artilharia em Cachoeira, o que lhe foi negado.

Todavia, com a ajuda da irmã, Maria Quitéria, vestida com a roupa do cunhado José Cordeiro de Medeiros, apresentou-se ao Regimento de Artilharia. Apesar da proibição de seu pai, ela foi defendida pelo Major José Antônio da Silva Castro – avô do poeta Castro Alves – comandante do Batalhão de Voluntários do Príncipe D. Pedro – popularmente apelidado de “Batalhão dos Periquitos” – devido aos punhos e gola de cor verde de seu uniforme – e incorporada a esta tropa, em virtude de sua facilidade no manejo das armas e de sua reconhecida disciplina militar.

O soldado Medeiros, como foi chamada Maria Quitéria combateu na Bahia de Todos os Santos em Ilha de Maré, Barra do Paraguaçu e na cidade do Salvador na estrada da Pituba, Itapuã, e Conceição.

Entrou em combate, juntamente com o Batalhão dos Periquitos, na estrada da Pituba, em novembro de 1822, quando os portugueses tentaram surpreender a esquadra brasileira. Este foi seu “batismo de fogo”!

Em Itapuã, em fevereiro de 1823, entra pela 2ª vez em combate. Atacou e venceu uma trincheira inimiga conduzindo prisioneiros ao seu acampamento. Também participou na defesa de Foz do Paraguaçu, em abril de 1823, avançando com um grupo de mulheres contra uma barca lusa que forçava por aportar ali.

Diante da grandeza e da coragem da mulher que se passou por homem para defender a Bahia e o Brasil, o General Labatut conferiu-lhe as honras de Primeiro Cadete. Um Decreto Imperial lhe conferiu as honras de Alferes de Linha e em 28 de julho de 1996, foi reconhecida como Patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Em sua homenagem, uma estátua foi erigida em 1953, ano do centenário de sua morte, na praça, nas proximidades de Lapinha, que leva o seu nome. Sua imagem está presente em todos os quartéis do país por determinação ministerial.

Maria Quitéria fugiu de casa, indo para o campo de batalha, onde combateu e venceu, numa época em que a mulher não tinha autonomia em nenhuma esfera da vida. Ela nasceu na Freguesia de S. José de Itapororocas, termo da então Vila de Cachoeira, a 27 de julho de 1792. Morreu em 21 de setembro de 1853, deixando o exemplo de mulher lutadora e participativa da vida pública.

Texto adaptado da Revista da Memória, nº 02, de Neuracy Maria de Azevedo Moreira.

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Sugestão de harmonização: pratos com temperos fortes e apimentados, como acarajé, feijoada, maniçoba ou maxixada de papa-fumo.

ABV

5%

IBU

28

SRM

18

Temperatura de serviço

6 a 8 graus Celsius

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